Defensora do futebol feminino
Neste domingo (25), Michelle Ramalho foi nomeada a primeira mulher a ocupar a vice-presidência da CBF. A conquista histórica ocorreu por meio da chapa “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”. A eleição também confirmou Samir Xaud como presidente da entidade. Michelle é reconhecida por sua trajetória dedicada ao futebol feminino. Sua presença na diretoria sinaliza novos tempos para o esporte brasileiro.
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Ao longo dos anos, Michelle Ramalho se destacou por lutar pelo fortalecimento do futebol feminino no país. Sua atuação vai além da gestão istrativa: ela esteve próxima das atletas e das competições. Foi chefe de delegação da Seleção Feminina na Copa do Mundo de 2019, na França. Também ocupou o mesmo posto nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Sua vivência direta com o grupo reforça seu compromisso com a modalidade.
Presidente da Federação Paraibana de Futebol desde 2018, Michelle tem histórico de apoio ao futebol feminino estadual. Em 2024, conseguiu organizar um Campeonato Paraibano com 11 clubes, número expressivo para a região. A iniciativa foi celebrada por atletas e dirigentes locais. A ampliação da competição demonstrou capacidade de articulação e incentivo ao protagonismo feminino. A experiência pode servir de modelo para outras federações.

Michelle Ramalho em evento da Fifa. Foto: Reprodução/Instagram
Trajetória dentro e fora dos gramados
Advogada e a de empresas, Michelle Ramalho reúne formação sólida e experiência esportiva. Ela faz parte do Conselho Consultivo da CBF e representou o Brasil no Congresso da Fifa de 2022, no Catar. Essa participação internacional reforça sua presença ativa nos debates sobre o futebol global.
Com perfil técnico e político, Michelle ganha relevância nacional como liderança feminina no cenário esportivo. A chegada de Michelle à vice-presidência representa mais do que uma conquista pessoal. É um avanço institucional na busca por inclusão e equidade no esporte.
Ao lado de Samir Xaud, ela terá a missão de promover mudanças estruturais e fortalecer as bases femininas. A expectativa é que sua influência se traduza em políticas efetivas. O momento marca o início de uma nova era para a CBF e para o futebol feminino no Brasil.

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Representatividade como instrumento de mudança
A presença de Michelle Ramalho em um dos cargos mais altos do futebol brasileiro é símbolo e ação. Sua trajetória inspira outras mulheres a ocuparem espaços de decisão dentro do esporte. A aposta da chapa vencedora em sua liderança também sugere um compromisso com a diversidade. O desafio agora é transformar essa representatividade em avanços concretos. O futebol feminino ganha uma aliada com voz ativa dentro da CBF.